A Bolsa Americana é para mim?

Publicado em 24 de agosto de 2025

Uma carta aberta a todos os que querem abraçar a profissão de trader

Antes de avançarmos, vamos estabelecer um ponto de partida claro: esta é uma carta aberta dirigida a quem deseja abraçar a profissão de trader, ou seja, atuar diretamente no mercado financeiro, buscando renda através de operações.

Se o seu perfil é mais de investidor de longo prazo, e você ainda não tem acesso direto ao mercado americano, talvez este artigo não seja para você. Nesse caso, sugiro que visite o nosso site e descubra como podemos ajudá-lo porque, sinceramente, você pode estar no lugar errado.

E não se trata apenas da nossa opinião. É provável que você já tenha ouvido de analistas, educadores e até mesmo do seu influenciador favorito a máxima: “IBOV é trade, não é investimento”. Da mesma forma, já deve ter se deparado com comparações entre o Ibovespa e a renda fixa, em que o índice brasileiro invariavelmente sai perdendo.

Portanto, não vamos aqui “chover no molhado”. O que queremos é abrir uma reflexão prática sobre a real diferença entre operar no Brasil e operar nos Estados Unidos — e, principalmente, se a Bolsa Americana pode ser o seu lugar de trabalho.

Para quem a Bolsa Americana não é?

Vemos apenas 2 casos em que a bolsa americana não é pra você:

• Você já quebrou várias contas no Brasil e quer buscar a redenção no mercado americano
• Dispõe de capital muito limitado para começar. Nesse caso, nem a bolsa brasileira seria indicada. Ainda assim, uma multidão de “influencers” e corretoras oferecem acesso fácil, plataformas gratuitas e promessas de ganhos rápidos mas, na prática, isso funciona como qualquer site de bets: eles faturam nas taxas de corretagem e na sua entrada no jogo, não no seu sucesso.

Se você felizmente não se encaixa em nenhum desses dois perfis, então é hora de olhar para o outro lado: por que a Bolsa Americana pode — e deve — ser considerada o seu verdadeiro ambiente de trabalho.

Razões para ser um trader na bolsa americana

Abaixo listamos algumas das principais razões, não estão em ordem de importância:

• Redução do viés local
  No Brasil, somos bombardeados diariamente por notícias políticas, crises econômicas, manchetes alarmistas e polarização. Tudo isso contamina a leitura do mercado e influencia decisões emocionais. Já ao operar nos Estados Unidos, o trader brasileiro consegue se distanciar do noticiário local e focar exclusivamente no que realmente importa: o que está na tela da operação.
• Liquidez incomparável
  A profundidade do mercado americano é gigantesca. Estamos falando de milhares de ações, índices, ETFs e contratos com volume diário que supera, sozinho, várias vezes o Ibovespa inteiro. Essa liquidez garante execuções rápidas, spreads mais justos e menor risco de ficar “preso” em operações.
• Variedade de instrumentos
  Além de ações, há opções, futuros, ETFs temáticos, contratos de volatilidade e muito mais. Isso amplia as possibilidades estratégicas para diferentes perfis de trader.
• Infraestrutura tecnológica
  Plataformas estáveis, acesso a dados em tempo real de alta qualidade, integrações com algoritmos e IA… o nível de ferramentas disponíveis nos Estados Unidos simplesmente não se compara ao que existe no Brasil.
• Custo operacional menor
  Apesar de parecer contraintuitivo, operar nos EUA pode sair mais barato. Corretoras competitivas, taxas reduzidas e spreads mínimos tornam o ambiente muito mais eficiente para quem trabalha com frequência.
• Ambiente regulatório consolidado
  O mercado americano é supervisionado por órgãos sérios e estruturados, como a SEC. Isso não elimina riscos, mas oferece segurança jurídica e confiança muito maiores do que o cenário instável brasileiro.
• Facilidades para quem não fala inglês
  Antes, a barreira do idioma era quase intransponível. Hoje, esse obstáculo foi praticamente eliminado. Plataformas já contam com versões em português, relatórios podem ser traduzidos em tempo real e até ferramentas de inteligência artificial auxiliam na interpretação de notícias, balanços e conferências. Em outras palavras: você não precisa ser fluente em inglês para operar de forma profissional na Bolsa Americana.
• Transferência de valores simplificada
  Antigamente, enviar dinheiro para fora significava enfrentar bancos tradicionais, taxas altíssimas e processos burocráticos. Hoje, soluções como Wise e Nomad permitem transferências rápidas, transparentes e com custos muito mais baixos. Isso remove uma das maiores barreiras históricas e dá autonomia ao trader brasileiro para movimentar seu capital com segurança.

Além de todas as razões acima, agora você pode contar com a BetterCallUS, somos o primeiro grupo de traders 100% focados em operações no mercado americano. Acompanhe a nossa jornada no X e faça parte do nosso time. Estamos apenas começando.

P.s.: Endereçando o momento do mercado

Eventualmente, seremos questionados com relação ao momento do mercado americano em que estamos incentivando que você dê os primeiros passos pela NYSE: principais índices alegadamente super esticados, comentários de super bolha de IA na Nasdaq, e aqui no Brasil vários analistas já comentam sobre o início de um super ciclo no nosso mercado, alavancado pelas eleições de 2026.

No mercado americano você tem acesso a ativos e índices de qualquer mercado de interesse, inclusive o brasileiro. As principais empresas componentes do IBOV são negociadas na NYSE – 30% do índice só entre VALE, ITUB, PBR, ABEV, BBD, GGB, sem contar EWZ. Qualquer tipo de posicionamento, em qualquer mercado, e em qualquer setor da economia que possa se beneficiar por qualquer tipo de outlook macroeconômico pode be feito pela via do mercado americano.

Nosso trabalho é te ensinar a navegar por essa complexidade, com ferramentas de análise técnica que te permitam decidir se é o momento certo de investir no que quer que seja.

Queremos deixar claro que a intenção não é trazer ninguém a investir em topo de mercado, usando o desempenho relativo entre SPX e o IBOV como gatilho de FOMO como estratégia de convencimento.

O convite, aqui, é à diversificação do portfólio em um mercado muito mais líquido e com muito mais opções de investimento.

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